A conspiração do silêncio em torno do Espiritismo

Mesa inter-religiosa no V Congresso Brasileiro de Pedagogia Espírita e II Congresso Internacional de Educação e Espiritualidade, promovido pela Associação Brasileira de Pedagogia Espírita (abril de 2014)

Mesa inter-religiosa no V Congresso Brasileiro de Pedagogia Espírita e II Congresso Internacional de Educação e Espiritualidade, promovido pela Associação Brasileira de Pedagogia Espírita (abril de 2014)

Resolvi escrever no meu blog esse desabafo porque é necessário pelo menos que aqui, num terreno meu, e livre, eu possa dizer tudo o que penso e me seja garantida uma escuta honesta.

Há uma conspiração do silêncio de 150 anos em torno do Espiritismo e eu, como militante da ideia emancipadora da Pedagogia Espírita, sofro na pele diariamente esse silenciamento em forma de censura, de boicote, de patrulhamento ideológico, de que aliás, os próprios espíritas, muitas vezes fazem parte, por medo, covardia e por falta de entendimento do que o Espiritismo representa.

Kardec foi banido da cultura do século XIX, juntamente com todos os que o sucederam em pesquisas sérias a respeito dos fenômenos espíritas, como Crookes, Geley, Lodge, Zöllner, Lombroso, Conan Doyle e tantos outros. Se estes continuam a ser respeitados nos domínios do conhecimento cientifico em que se destacaram – as biografias, os artigos científicos, a divulgação de seus nomes omitem sutilmente que eles tenham se envolvido com esse modismo ultrapassado do século XIX e início do século XX.

É evidente que se entendermos o Espiritismo como mais uma religião, piegas, retrógrada, desatualizada em relação aos avanços do pensamento contemporâneo, enfim uma ideia ultrapassada do século XIX, não há como não manter um desprezo em relação a essa corrente de pensamento, a Kardec e a tudo o que vem com o qualificativo de espírita. E quando se silenciam os cientistas que pesquisaram e os pensadores que filosofaram é o que vai ficar mesmo do Espiritismo. Porque é verdade que o movimento espírita no Brasil muitas vezes apresenta exatamente esse perfil, movido por um mercado editorial altamente comercial, que publica majoritariamente hoje livrinhos de autoajuda e romances sem nenhuma consistência literária ou filosófica.

Então, para as pessoas que guardam essa imagem do Espiritismo, não adianta eu falar que fiz minha tese sobre Pedagogia Espírita na USP, patrocinada pelo CNPq; não adianta explicar que temos uma proposta de inter-religiosidade; não adianta fazer 5 magníficos congressos brasileiros de Pedagogia Espírita e dois inesquecíveis congressos internacionais de Educação e Espiritualidade, colocando a Pedagogia Espírita em pé de igualdade com outras pedagogias, em diálogo com elas, como a Waldorf, a de Paulo Freire, a de Montessori, a anarquista e tantas outras, que foram representadas nesses congressos!

Não adianta um trabalho sacrificial de 10 anos de ABPE e 16 de Editora Comenius justamente tentando resgatar o próprio Espiritismo como uma proposta cultural, como uma espiritualidade universalista, como um pensamento progressista e atual, filosófica e cientificamente consistente!

O que acontece? Tivemos eu e o Alessandro Cesar Bigheto um livro de Filosofia para o ensino médio avaliado duas vezes por ineletctualóides patrulheiros de uma universidade pública, para entrar como livro a ser adotado pelo governo para as escolas públicas. E qual a primeira objeção feita ao livro (o que dá para perceber que o restante é procura de pelo em ovo!)? É que em 400 páginas, mencionamos uma vez o nome de Kardec, como um pensador do século XIX. Mas mencionamos também Dalai Lama, Leonardo Boff, Confúcio, Lao Tsé, Madre Teresa de Calcutá – porque o livro é interdisciplinar e plural e pretende dialogar com várias árias e correntes. Mas como mencionamos uma vez Kardec, é proselitista! E estamos fora do programa do governo.

Essa postura vem de fora, dos não-espíritas, acadêmicos, que vivem em seus feudos dogmáticos (marxistas, freudianos, lacanianos, piagetianos……) que sentem um absoluto desprezo pelo pensamento espírita e nem sequer se dão ao trabalho de pesquisar e ver que existem intelectuais dignos que defendem essa corrente. Podem aceitar um Leonardo Boff, que nunca deixou de ser católico. Aceitam um Rubem Alves, que tem suas raízes protestantes. Mas torcem o nariz para um Herculano Pires ou para uma Dora Incontri.

Eu já presenciei uma banca da Unicamp brigar na minha frente se eu deveria ser aceita ou não num concurso de professores, pelo fato de eu ter como um dos meus objetos de pesquisa o Espiritismo. E eu já era doutora e pós-doutora pela USP. Obviamente não passei no concurso e em nenhum outro. Mas claro que, como em todo processo de discriminação, seja com negros, mulheres, homossexuais, a coisa é velada. Se forem indagados, os examinadores dirão que havia melhores candidatos, etc.

E quando vamos divulgar nossos eventos? Já o tema de espiritualidade encontra resistência! Mas se sabem que é a Associação Brasileira de Pedagogia Espírita que está promovendo um evento, mesmo que não tenha nada a ver com o Espiritismo, qualquer divulgação nos meios de comunicação nos é vedada. Mas não ocorre o mesmo se há um evento na PUC (que é católica) ou na Universidade Mackenzie (que é presbiteriana).

Para esse patrulhamento ideológico, para que os espíritas não tenham uma voz na sociedade – digo uma voz consistente e respeitada, no pensamento acadêmico, nos meios de comunicação e não aparecer com ideias chinfrins que nem espíritas são, como crianças índigo em novela da Globo – unem-se ateus, marxistas, evangélicos, católicos… todos excluem o espiritismo e se negam terminantemente a nos dar uma voz.

Mas o pior não é isso! Os próprios espíritas assumem esse papel, de calar outros espíritas que estejam trabalhando para marcar um espaço de atuação do Espiritismo na sociedade, a partir de uma visão progressista, plugada no mundo.

Quando entrei com minha tese sobre Pedagogia Espírita na USP, depois de 5 anos de tentativas, quem me ajudou foi um católico e uma judia. Professores titulares espíritas, a quem eu havia pedido para serem meus orientadores, fugiram da raia. Felizmente, honrei a confiança com que esses professores me ajudaram e minha pesquisa foi financiada pelo CNPq, tendo todos os relatórios aprovados, sem nenhum reparo. Não estou dizendo isso para me gabar, mas apenas para pontuar que o trabalho tinha respaldo e coerência.

Veja-se outra experiência nossa: pessoas amigas, espíritas, que frequentam nossos eventos, e nos elogiam e usam nossos materiais, promovem eventos grandes e pequenos de educação e não nos convidam. Outros fazem projetos, diálogos, reportagens, que contam com nosso apoio, e não nos mencionam.

E o que eu já tive de ouvir de inúmeras pessoas, inclusive próximas, amigas, parceiras, que me aconselharam a não usar o nome espírita na Pedagogia que propomos! Então, em vez de vencer o preconceito e quebrar o boicote, devemos ceder? Esconder a nossa identidade? Ou estão os próprios espíritas convencidos de que o Espiritismo é um discurso atrasado, um positivismo do século XIX ou uma ingenuidade filosófica?

Isso para não mencionar o movimento institucional espírita que também nos discrimina. Aí não é por sermos espíritas, mas por sermos críticos de um espiritismo excessivamente religioso, que perdeu a sua identidade cultural e filosófica. Ou porque adotamos posturas questionadoras e emancipadas, embora justamente por isso sejamos leais a Kardec e à sua proposta. Mas não somos chamados para o diálogo. A conspiração do silêncio também se manifesta aí.

Todo esse silenciamento e esse boicote tem consequências práticas muito óbvias: a dificuldade de nos mantermos financeiramente e levarmos adiante a proposta. Hoje, mata-se uma ideia, deixando-a à míngua de recursos financeiros. E a conspiração do silêncio têm essa função. Mas vamos resistindo com a ajuda dos que nos compreendem.

Será que estamos falando grego, perguntou uma querida amiga minha? Será que não dá para entender que estamos falando a partir de um lugar? O lugar é o Espiritismo compreendido como um projeto cultural, filosófico e sobretudo pedagógico, que tem direito à cidadania acadêmica, que tem representatividade social para aparecer na mídia, que tem consistência teórica para dialogar com outras correntes de ideias! Que a Pedagogia Espírita caminha em diálogo com as pedagogias mais avançadas da atualidade (quem promoveu um congresso para mostrar isso fomos nós mesmos, mas os que participaram e gostaram e se beneficiaram dessa participação, nem sempre reconhecem nosso valor)! Não dá para notar que não queremos doutrinar ninguém no Espiritismo, tanto que em nossos congressos falam pessoas de todas as religiões, budistas, islâmicas, judeus, afro-brasileiros e também marxistas e ateus?… E ao fazer isso, estamos justamente seguindo a proposta de Kardec, que dizia que a verdade está em toda parte? Quem tem essa postura plural em nossa sociedade? As universidades não têm! As religiões não têm. E nós temos e não somos respeitados e valorizados por isso! Obviamente que há pessoas e grupos que reconhecem nosso trabalho e nos apoiam! Não quero parecer ingrata com esses. Mas o boicote é grande.

Enfim, desabafo aqui, apenas para desabafar, porque o silêncio provavelmente deve continuar. Por isso, grito: Temos o direito de ser, de existir e de marcar um território de influência na sociedade.


136 respostas para “A conspiração do silêncio em torno do Espiritismo

  • Cida Vasconcelos

    Parabéns! Sou sua fã não é de hoje… Obrigada e que Deus a fortaleça nesta luta.

  • Ana Silva

    Lamentável a postura da sociedade relativamente a doutrina que a cada dia está mais atualizada. Falta muito estudo – as pessoas falam daquilo que não conhecem.

  • Elisa Goulart

    Faço parte de um grupo que estuda há 14 anos a questão das dependências sob a luz do Espiritismo e da Ciência… E compreendemos exatamente o que você está falando.
    Avancemos e força Dora e Equipe

  • marina

    Gostaria de saber mais sobre a pedagogia espírita: o que ela propõe?

  • Alexandre Pereira

    Para mim Kardec está para a Ciência como Galileu para a Igreja. E as gerações futuras vão nos olhar como hoje olhamos aquelas que deixaram um conhecimento adormecido por tantos anos.

  • Adriana Mengotti

    É difícil concluir que a Doutrina Espírita ainda não encontra eco numa sociedade altamente consumista, capitalista e imediatista….A Pedagogia Espírita é a proposta mais humana alcançada em nossa sociedade, mas infelizmente grupos com interesses escusos desviam o olhar e se aproximam dos interesses individuais em detrimento do crescimento global.Acredito que o caminho seja duro, mas inevitavelmente é o caminho…. Agradeço pela sua linda defesa da Doutrina e da Pedagogia Espírita, também sou sua fã. Abraços.

  • Tarcísio Cordeiro de Melo

    PARABÉNS, DE TER ESTA CORAGEM DE POSTAR ESTA MATÉRIA, EU COMO FAÇO PARTE DO RACIONALISMO CRISTÃO, UMA FILOSOFIA ESPIRITA, QUE SÓ A VERDADE NOS INTERESSA: E SE AS RELIGIÕES, NÃO FOSSEM TÃO MESQUINHAS E TIVESSEM A CORAGEM DE ESTUDAR UM POUCO DO ESPIRITISMO CHEGARIAM A VERDADE COM UM POUCO DE RACIOCÍNIO VINHAM A PERCEBER AS ILUSÕES QUE PREGAM AS RELIGIÕES, DOGMAS, MENTIRAS, ETC.
    ESTOU COM O GRANDE FOCO FORÇA CRIADORA, QUE REGE TUDO E TODOS DENTRO DO UNIVERSO, COM LEIS NATURAIS E IMUTÁVEIS QUE A ELA TUDO ESTA SUJEITO.
    VALEU AMIGA DORA.

  • Tânia

    Dora conheci seu trabalho no Celd C.E. Leon Denis no RJ e simplesmente fantástico. Assisti suas palestras, comprei livros e hoje fico muito triste com tudo isso, mas vamos seguir em frente dou graças a Deus por ter conhecido o Espiritismo pois tocou minha razão e meu sentimento, nessa ordem, tenho sentimento de filha por essa doutrina e por todos que trabalham na sua divulgação. A você e sua equipe meus sinceros agradecimentos por divulgar esse trabalho tão valioso.
    ,

  • Daniela

    Oi Dora! Acompanho você desde que o livro “A Educação segundo o Espiritsmo” caiu em minhas mãos. Minha mãe trouxe de algum lugar, peguei, olhei e me encantei. Utilizo sempre nos meus trabalhos da faculdade de pedagogia que resolvi cursar aos 36 anos. Com a graça de Deus nunca tive problemas em dizer que sou Espírita e divulgar o Espiritismo na cidade onde moro. Inclusive sou Espírita e adepta da Filosofia Seicho-no-ie. Quando alguém pergunta minha religião, respondo e as pessoas acabam questionando, querendo entender mais. Na empresa que trabalho, existem adeptos de todas as religiões, inclusive na minha sala tem uma evangélica fervorosíssima que escuta com atenção quando conto algo sobre o espiritismo e nunca me criticou. Mas entendo o que você diz. Acredito que ainda há muita resistência. O caminho é longo, porém tenho certeza que vamos conseguir. Sou sua fã. Um abraço fraterno.

  • Renan

    Força a todos os espíritas no trabalho de divulgação!
    A consciencia há de ser despertada!
    Abraços

  • Jarele Rocha

    Olá Dora, seu texto é um grito entalado na garganta de muitos espíritas. Sou formado em Pedagogia pela UNEB e também entrei em muitos embates na acadêmia por divulgar as pedagogias Espírita e Waldorf. Hoje, percebo que é preciso uma certa sensibilidade para poder sintonizar com essas teorias, portanto, faço minha parte e espero ansiosamente, pelo despertar dos outros. Parabéns pelo seu trabalho!

  • Neiva Nessi

    “Se alguém quiser vir nas minhas pegadas, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me;” – o caminho não é fácil, mas a vitória é para aqueles que perseveram.
    Continue seu trabalho maravilhoso com a consciência limpa de que, não só estás fazendo sua parte, como também serve de exemplo para que outros possam também fazer a parte deles.
    Que os bons espíritos amparem sempre tua caminhada!

  • Leonila Maria S. de Góis

    Dora, obrigada pelo post. Salvei para ler com calma e comento depois.

  • Ivomar Costa

    Dora, continuemos plantando porque debaixo das pedras as plantinhas estão brotando. A luta é dura, mas um dia retornaremos para colher as flores e frutos que cultivamos.

  • José Freire Pereira

    Linda e corajosa sua matéria e em forma de desabafo, estou contigo, certíssima, mas jamais podemos disistir de lutar, um dia ainda veremos a pedagogia espírita ou esta consciencia maravilhosa dentro de todas as ramificações da sociedade, aí sim, vamos ter pessoas e mundos melhores, que Deus te abençoe e as equipes do plano maior possam te impulssionar e fortalecer este entendimento abrindo espaço para levar esta proposta, muita paz.
    José Freire

  • Fábio H Peres

    Dora, o mesmo ocorre na neurociência. Todavia, penso que se planta hoje, quiçá para colheita após dois, três séculos.

  • Izabel Cristina Barreto Adão

    Força Dora! Você e a ABPE são imprescindíveis e fazem esse mundo ficar menos ensosso. O Espiritismo entendido como a ABPE preconiza é o sal da terra. Queiram ou não admitirem.

  • Roberto

    Olá Dora, parabéns. Compartilhamos este mesmo assunto pessoalmente no curso de Pedagogia Espírita que tive o prazer de participar Confie sempre em sua proposta ela não esta em silêncio.

  • Hiago

    Não se canse do seu desinteressado trabalho pelo Espiritismo, minha irmã, que aquilo que não pudemos mudar imediatamente, fazendo a nossa parte, alcança-se na hora certa.

    É importante levar o Espiritismo a todos os públicos, e também para as massas, sem intenções exclusivamente científicas ou embasadas em teoria e formalismo linguístico.

    Paz e luz para você.

  • Renato Andrioli

    Concordo com o post. E tenho um desabafo. Muita gente tem a intenção de fazer as coisas mudarem, mas na hora de “arregaçar as mangas” e fazer algo nada acontece.

    E quando digo “arregaçar as mangas” não estou me referindo ao ‘necessário’ trabalho assistencialista. Estou me referindo ao envolvimento com a pesquisa e estudo acadêmico relacionado às coisas do espiritismo, ou mesmo projetos, atividades…

    Qualquer espírita sabe falar coisas bonitas sobre como é e como deveria ser a realidade, aí você pede para escrever um artigo, ler um livro de conteúdo mais acadêmico, profundo… Sabe o que acontece (salvo poucas exceções)? Desculpas e mais desculpas. Não sei, não tenho tempo… não sou capaz….

    Ou ainda, o discurso: “Ah! Não sei o suficiente para participar de um projeto, criar um projeto, ou implementar uma ideia…” Gente!! Que síndrome é essa?

    Nenhum conhecimento ou vontade pode ser tão ínfimo que não possa ou não deva ser compartilhado.

    Entendo que o Silenciamento do Espiritismo existe, lá, e acola, na academia… e em outras partes, mas muito se deve à nossa postura diante da vida, das coisas do espiritismo e comprometimento ‘de fato’ com este futuro que queremos.

  • Felipe

    Parabéns pelo texto Dora! Acredito que o espiritismo tem em seu cerne muito o que oferecer a todos os povos da terra. Realmente esse tabú que assombra os ensinamentos de kardec impede que grandes e construtivos ensinamentos cheguem à muitos que precisam. Parabéns pela luta! Força e luz!

  • Dom

    Minha querida,citando Madre Tereza que certa vez disse que seu trabalho era apenas uma gota no oceano, porém sem ele, o oceano ficaria menor.. Continue seu trabalho e não desista! Muita luz..

  • Enedino

    “Não vos inquieteis, pois, com todos esses infelizes que uivam sem resultado! Porque não sabem mais onde estão: estão confundidos. Suas certezas, suas probabilidades se esvanecem à luz espírita, porque, no fundo de suas consciências, sentem que só nós estamos na verdade; digo nós, porque hoje, Espíritos ou encarnados, não temos senão um objetivo: a destruição das ide
    ias materialistas e a regeneração da fé em Deus, a quem todos devemos.”

    ERASTO (Médium, Sr. d’Ambel)

  • Paulo Avelino

    Dora
    Somos solidários com seu desabafo, a boa luta permanece, o trabalho de arrefecer a hipnose materialista a que o espírito se apega a ponto de negar a sua própria espiritualidade. Onde incluo muito de nós espíritas.
    Sigamos confiantes sob a inspiração de Nossos Mestres.
    Um grande abraço de fortalecimento. Obrigado pelo desabafo.

  • mauricio de araújo zomignani

    Olá Dora. Entendo o que você diz, mas justamente por entender e considerar seu trabalho, venho discordar.

    Há uma lei universal, apresentada pela física que a toda ação corresponde a uma reação, de igual intensidade e sentido contrário. Incrível que tantas forças invisíveis tenham sido detectadas, como os buracos negros, não por eles, em si, mas pelos efeitos, pelas reações que causaram.

    Olhando carinhosa, mas racionalmente para seu artigo parece-me existir uma contradição, um paradoxo. Com o que então o Espiritismo é importante, é doutrina revolucionária, e você denuncia amargamente o reacionarismo? mas a inércia não se contrapõe a qualquer movimento?

    Então, minha amiga, desculpe a talvez excessiva sinceridade. Não dá para ter as duas coisas. Ou bem se promove mudanças e contribuições, ou bem se quer ser aceito. Você talvez ainda esteja iludida com os notáveis dentro da academia. Será que eles realmente contribuem? Será que eles quando contribuiram não sofreram reações?

    Não há como evitar. É física. Se não quer ter reações, não aja. Se agir no mesmo sentido de todos, você será impulsionado pelo movimento geral. Se agir em sentido diverso, necessariamente sofrerá reações.

  • Mário

    Como sempre diz Jan Val Ellam (Rogério de Almeida Freitas): “Os espíritas ou não leem ou não entendem Kardec”.

  • elenisse lunelli mella

    Alma querida, admiro seu amor pela educação, um dia seu trabalho será reconhecido mundialmente pelo bem da humanidade. Continue sem jamais dar guarida aos comentários e entraves dos que se comprazem com as trevas. O Amor vencerá. Um dia lindo e feliz 😀 Namastê ❤

  • Anete Pereira de Santana

    Tenhas forças minha querida amiga é com muita dificuldade que conseguimos alcançar os melhores objetivos. Deus está com você e a espiritualidade também não desanime.
    Anete.

  • Siomara

    Acabo de conhecer seu trabalho e já o admiro. Não pare de lutar, lute também por nós . Que o Mestre Jesus esteja sempre contigo. Beijos

  • Ines fernandes

    QUERIDA MESTRA

    CONCORDO PLENAMENTE COM O SEU DESABAFO….
    os pensamentos não podem ficar aprisionados , tampouco as atitudes.
    Precisamos ter coragem de sair das belas oratórias e colocar em prática o conteúdo de toda esta pedagogia.
    E é na escola, com pais e professores que precisamos começar a impor a filosofia espirita…
    E os mestres la do alto vão nos auxiliar e nos inspirar neste propósito.

    Grata Dora por tudo que voce nos ensina!

    Beijos no coração…
    Ines fernandes guitério

  • WIlliam Jacob

    Parabéns pelo desabafo e pelo trabalho Dora.

  • ELIEL VALERIO SCUSSEL

    Não há o que temer quando nos dispomos de uma fé raciocinada, pois assim deve ser a fé espírita. Devemos viver e sofrer a nossa convicção.
    Coragem Professora, o importante é semear. Gostaria de sugerir a leitura das obras do irmão ANTONIO GRIMM, psicofonadas pelo médium Maury Rodrigues da Cruz – CADERNOS DE PSICOFONIAS – publicadas pela Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas – SBEE – Curitiba – Pr. O Prof. Maury é presidente da Instituição e também da FALEC – FACULDADE DR. LEOCÁDIO JOSÉ CORREIA, ONDE TEMOS o curso superior de TEOLOGIA ESPÍRITA, o primeiro autorizado pelo MEC no Brasil e América Latina. Parabéns pelo seu trabalho. Eliel Valerio Scussel – Professor Universitário e médium espírita convicto.

  • Maria José de Souza Salles

    Você já veio aqui em Leopoldina na nossa casa LEAL e me identifiquei totalmente com a sua proposta , até hoje acolhemos a forma de educar e não catequizar, recebemos crianças de todas as religiões principalmente evangélicos, e só tenho a te dizer que sou solidária com seu desabafo, as vezes sinto-me solitária assim entre meus companheiros espíritas, nossa casinha, junto com as nossas crianças é o meu refúgio! Coragem, força…quem me dera poder ter você sempre aqui conosco! Beijão!

  • Flávia

    Reaalmente lamentável que isso aconteça. Eu sou evangélica, mas repudiu qualquer tipo de discriminação. O que mais vemos acontecer é que as pessoas costumam julgar sem conhecer . Isso é muito triste! Admiro sua coragem de não se calar!

  • Silvia Solange Carvalho

    Parabéns Profª Dora pela sua perseverança incansável. Não devemos nos abater diante destes que nada fazem para entenderem o significado mais profundo do sentido evolutivo, que é o conhecimento, através do caminho do autoconhecimento. O Espiritismo veio para elucidar, ajudar abrir caminhos de felicidade.

  • Antonio

    Força, coragem, desapego, determinação e muita Fé em Deus.

    Deus te abençoe.

  • Nilson Edson Mesquita Rodrigues

    Você não sabe, mas em silêncio sua luta anda dando frutos. Você talvez não irá colhe-los, porém a safra va ser recorde

  • João

    Parabéns Profª pelo texto. Trabalho na rede pública de ensino de educação e vivo isso.

  • Deise Toledo Carrijo

    Os caminhos nunca foram fáceis! Há aqueles que sequer procuram saber,são a grande maioria e há aqueles que buscam algum conhecimento, a grande minoria, que ao se depararem com o primeiro obstáculo, por menor que seja desistem.
    Você não, vai em frente, enfrenta “gregos e troianos”.
    Através do seu trabalho nos leva a profundas reflexões sobre como nos educamos para melhor educar, eterno processo!
    Obrigada pela perseverança, pela “força” e acima de tudo pelo compartilhar o seu saber.
    Um grande beijo

  • Mauro Caparrós

    A muito trabalho a ser feito no Espiritismo , qualquer espirita com conhecimento mediano sente essa realidade . Muitas vezes nos sentimos como vozes “clamando no deserto” mais não vamos desistir. O trabalho é gigantesco e os resultados muitas vezes são “tímidos” fruto da nossa imperfeição . Parabéns Dora pelo seu trabalho , exemplo e principalmente pela sua fibra.

  • Sady Carlos Souza Jr.

    Cara Dora! Prazer em lhe dirigir a palavra! Esse seu sentimento da falta do retorno dos próprios amigos e as incompreensões pelas quais a gente passa sempre que se reporta, com contribuições, de uma forma ou de outra ao Espiritismo, é, acredito, experiências de todo espírita. Também participo com várias experiências menores deste seu encaminhamento, mas acredito que a resposta esteja em sua própria indgnação! Fez bem em externar-se para possibilitar a reflexão! Se eu, particularmente, fosse fazer o mesmo que Vc, o vento levaria…

  • José Alves

    Na verdade, lamento muito o fato de pessoas não procurarem conhecer essa doutrina tão maravilhosa e consoladora, mas ainda estou (sempre) com Jesus, quando ele falou “Graças te rendo, meu Pai, Senhor do Céu e da Terra,por haveres ocultado estas coisas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e aos pequeninos.” (Mateus, 11 :25).

    Ele ou seus seguidores jamais procuraram Herodes, Pilatos ou pagãos para doutriná-los.

    Ele ainda falou “Não vá aos gentios”. Sim, eles não estavam preparados (ainda) para receber as lições divinas.

    Sabemos que houve o tempo certo para alcançar aquela população.

    Quantos hoje estariam preparados para conhecer o Espiritismo?

    Num jardim, os botões não brotam ao mesmo tempo. É preciso esperar.

    Há tempo para tudo, conforme ensina Eclesiastes e com o Espiritismo não pode ser diferente.

    Veja quanto tempo transcorreu para o próprio Cristianismo se firmar como religião.

    Houveram, nesses dois milênios, como sabemos, centenas de guerras, milhares de vidas perdidas disputando o entendimento do amor refletido no Evangelho que até hoje discutem e formam ensinos ao sabor das conveniências.

    O Espiritismo pode até ser uma religião como muitos querem (sem querer provocar uma polêmica rsrsrs), mas na verdade vejo-o como uma Filosofia, uma Ciência (saber) e essas disciplinas, abraçam os que manifestam real interesse em conhecê-las.

    Como diria Emmanuel “Um copo com água e conselho, dá a quem pede” e com o Espiritismo, religião ou qualquer ato que envolva a consciência de cada um, não pode ser diferente.
    Penso assim.

  • Rodrigo Nascimento

    Dora, adorei seu texto e compartilho de seu posicionamento quanto ao “medo do desconhecido” e a paralisia dogmática com o qual o pensamento pluralista esbarra. Porém não desanime. Nenhuma religião por si atualmente consegue responder às aflições humanas. Acredito que o fato da filosofia Espirita ter surgido em um momento histórico onde o pensamento permiti-se ser “livre” e onde a ciência a cada dia se aproxima mais e mais do Criador não é “coincidência” O saber universal tem se tornado virótico e não ha “mordaça” que o consiga calar. Entendo sua angustia quanto a demora… mas abrande seu coração, pois apesar das dificuldades, a busca sincera pelo conhecimento e aproximação espiritual com o Criador é um caminho que dia-a-dia alcança mais corações. Grande abraço! .

  • Omar Silveira da Cunha

    Admiro muito seu trabalho. Creio que um dia essa resistência será superada. Mantenha-se firme. Em nome de todos os espiritas conscientes, que abraçam verdadeiramente a Doutrina nos moldes de Kardec, que não se deixam levar por essa onda literária, sem critério doutrinário, digo, você não está só. Deus já marcou seus servos fiéis.

  • Litza Amorim

    Olá Dora! Mal sei o que dizer, o sentimento mais forte é de partilhar sua dor! E lamentar que ainda sufoquem o diálogo como tanto foi feito durante toda a História! De qualquer modo, a esperança de que uma hora venceremos os desafios gigantescos é nossa melhor opção! Eu pessoalmente admiro muito seu trabalho e acredito que ele será reconhecido pela e com a elevação cultural do nosso povo ainda tão pobre intelectualmente, ainda vivendo sem procurar maiores sentidos para a vida! Um povo inteligente, sedento de sentido e coerência para a vida e livre dos preconceitos contra as ideias espiritualistas encontrará satisfação em estudar e aplicar as ideias afinadas com pedagogia espírita, cultivando e a aprimorando todas as religiões, sistemas filosóficos e práticas sociais.
    Que sua honestidade, afinco e renúncia sejam exemplos para nós que estamos nos refazendo no início desta vida!

  • alfredo nahas

    concordo e endosso o desabafo desta persistente lutadora do bem. apenas acho que nao é so a filosofia espirita que é sabotada, ha pessoas de variados talentos que são espiritas que são boicotados pelos proprios espiritas. a verdade é que so se consideta espirita que esta fazendo parte de alguma instituição espirita, com vinculos muitas vezes remunerados dos quais dependem sua sobrevivencia. e estes nao tem interesse que outras luzes espiritas brilhem. penso eu que hoje há mais espiritas autenticos fora das instituiçoes em pleno anonimato, do que frequentando alguma entidade. haja vista o esvaziamento dos centros, enquanto que as estatisticas falam de um numero muito mais alto. acho que os espiritas precisam se voltarem para suas origens de livre pensadores ecleticos e multi facetados, como formam os pioneiros. estes nao impuseram seus pontos de vista, apenas estudaram a doutrina e a colocaram em pratica. sem fazer proselitismo, que acaba no ciume, no despeito e no desprezo, por quem nao tem publico fiel. ha muito a dizer, mas nao adianta argumentar com quem nao quer ouvir, por que acha que ja sabe tudo e nao quer sair da sua zona de conforto …
    continue desabafando cara dora incontri, de quem sou admirador. os que vao lhe ouvir nao estao nas instituiçoes, estao fora delas..ja foram perseguidos e caçados tambem….
    alfredo nahas.

  • Jim Ihara

    Acredito que o espiritismo ainda será como os espíritos… poucos conseguirão ver mas todos serão infuenciados por ele!

  • Primo Euclides Moretti

    A maioria das pessoas escondem que são espiritas, não assumem a religião, apesar de terem sido beneficiadas pela religião!

  • Elana Fins Lanfranchi

    Dora !!!!!
    . você com sua determinação e atuação;
    . vivendo e demonstrando às múltiplas possibilidades que o processo de Educação podem levar o Ser Humano;
    . colocando o misticismo como fenômeno na correta perspectiva,através dos aspectos científicos do Espiritismo;
    . vem trazendo e mostrando com clareza aos indivíduos metas para a autoeducação e autoconhecimento.
    Você acha pouco ? tem que fazer barulho !!! pois você veio para ficar !!!
    Estou com você !
    Parabéns !!! Dora e sua grandiosa Equipe da ABPE !!!

  • Paulo Barboza

    Me chamo Paulo Barboza, sou pedagogo especializado em neuropsicopedagogia e psicopedagogia clínica, resido em Cruz Alta/RS. Ja tive a oportunidade de adquirir livros da comenius sobre pedagogia Espírita, estudei estes e achei formidável, fantástico; e como espírita que sou, acho lamentável e triste o que a nossa doutora Dora Incontri relata a cima. Porém querida irmã, se assim me permite chama-la digo-te que o seu trabalho foi iniciado e que pelos diverso cantos deste imenso pais, sempre terá alguém para defende-lo, e aqui nos pampas sulinos tenha a certeza que não sou o único, coragem e prossiga na luta pela Pedagogia Espírita, que a meu modo de ver já foi testata “in lócos” pelo próprio Pestalozzi. abç!

  • Mauro Cézar Paczkoski

    Seu desabafo mais parece desânimo,consequência de e energias que tendem minar seu objetivo.Vc mais do que ninguém que as trevas não dedajam que a luz se faça.Saia da sombra da não aceitação e nunca desista.Tudo o que acontece com o Espiritismo já lhe foi comunicado.Vide orientações do Evangelho.Lutemos juntos!! Com amor é claro.

  • Bolivar Gonçalves de Almeida

    O progresso nao dá saltos ! Ele só tem valor quando a luta é dificil. Para ser espirita é preciso sentir os sofrimentos na carne e na alma. Queime um livro espirita e logo o resto do mundo quer conhecer seu conteudo. Precisamos ter paciencia e humildades.

  • ISRAEL

    Entendo sua indignação, sou solidário aos seus argumentos e sinceramente, fico na dúvida de o que defender, diante do desabafo. A muito tempo atrás deixei as salas de ensinamentos espíritas justamente por essas constatações. Entendi, naquela época, que deveria aplicar meus parcos conhecimentos da doutrina em áreas que já atuava, pois na prática, expandir é colocar-se em outras discussões, mesmo porque, no meio, existem pessoas que passam anos e anos a fio estudando e dando assistência. ontem mesmo, fui a FEESP e lá vi quase as mesmas pessoas de cerca de trinta anos atrás. Já, o ensinamento ou discussão dentro de uma universidade, realmente me preocupa, pois os que lá chegam, vão em busca de manutenção do consumismo global geralmente para se formarem, ter um bom conhecimento, par ter um bom emprego e transferir aos seu descendentes a ideia de uma vida futura melhor, economicamente falando, para esses, a sobrevivência não se relaciona de forma alguma com a evolução espiritual e, a imagem que nós espíritas passamos é que somos melhores resolvidos que seja na intelectualidade ou economicamente, e num mundo capitalista globalizado querem chegar a isso da mesma forma que chegamos, sem criar alarde. A grande missão, é acelerar e pulverizar os conhecimentos espíritas e neste caso o desabafo valeu e é bem vindo para refletirmos. Só as manifestações em cima do “desabafo”, já é um grande avanço, alguém tem que começar. Gostei, vá em frente, não desista.

  • Heitor Mendes

    Importante o seu protesto, Dora, mesmo que colocando como um desabafo. No Rio estamos trabalhando em instituição espírita com evangelização de famílias e tentando trilhar um caminho voltado para um foco mais na relação interpessoal, de processo emancipador de almas, em que somos todos irmãos, em diferentes condições e espaços temporais de vivência que buscamos, numa rica troca de experiências, nosso crescimento espiritual. Aprendizes ainda de uma metodologia mais adequada, temos buscado inspiração em tantos corações do passado e do presente, espíritas ou não, que possam contribuir com a melhora de cada um de nós. Continue. Seus livros são pontos de ancoragem de ideas emancipadoras, assim como o trabalho do Walter O. Alves, do José Pacheco, do Bigheto, da Lucia Moysés e tantos outros corações dedicados ao trabalho de Jesus na Terra: a nossa melhoria como filhos de Deus. Nossa amiga Priscila Azeredo esteve no Congresso com você e voltou encantada. Esperamos ter oportunidade de que repasse em nossa região (Irajá e adjacências, RJ/RJ) tudo que pode vivenciar aí.
    Grande e forte abraço e que os bons Espíritos lhe inspirem cada vez mais.

  • Vítor Vilaça Melo

    Digo que sou ateu mais como uma forma de resumir. Não acredito em nenhuma religião. O espiritismo é a mais próxima dentro do que acredito. Já fui muito em mocidade espírita e entendo o que diz com deixar o espiritismo quase todo para o lado da religião. Isso é o que faz eu deixar de ir na mocidade todo vez que eu tento ir de novo para vê se dessa vez vai. Parabéns pela perseverança.

  • Julia

    O desconhecimento a respeito da Doutrina é um fator que contribui muito para o preconceito existente. Temos que divulgar esclarecendo as pessoas sobre o que é o Espiritismo. Eu, por exemplo, me encontrei no estudo da Doutrina; frequento a SBEE – Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas, que considera a Casa Espírita como a Universidade do Povo e onde, com estudos e pesquisas se busca o conhecimento. Também quero dizer, que gosto muito dos seus livros.

  • Gustavo Monteiro"

    mt bom o texto!!
    concordo plenamente com seu ponto de vista.
    e o meu motivo de afastamento do espiritismo como religião foi exatamente isso, a simples aceitação, as vezes até um pouco “dogmatica”, sem questionamento.
    ganhou mais um fã e apoiador após este post 😉

  • raul frança

    Dora, sou muito grato a todo o seu trabalho e gostaria de deixar um depoimento, se for útil.

    Foi graças ao comentário (aparentemente aleatório) de uma conhecida sobre a pós-graduação em Pedagogia Espírita da ABPE que, no dia 11 de maio deste ano, tomei uma decisão muito importante. Deixei meu trabalho (era sócio de uma empresa na área de negócios sustententáveis) para me dedicar à Educação, aliada aos princípios espíritas, atendendo a um chamado intenso da minha consciência e do meu senso de propósito.

    Atualmente estou me preparando para ingressar no mestrado (strictu) em Educação e, em 2015, certamente na pós em Pedagogia Espírita. Com muito apoio e entusiasmo dos meus familiares e amigos, e com uma vontade imensa de trabalhar muito todos os dias para o fortalecimento da Educação em bases mais espiritualizadas.

    Sou apenas mais um a caminho, entre outros tantos, e compartilho só para que você se lembre de que não está sozinha. O Divino Mestre tem um projeto grande e não é do tipo que desiste fácil 🙂

    Abraços e muito obrigado por todo o seu trabalho,

  • Alamar Régis Carvalho

    Dora, minha querida: Eu venho estudando, por algum tempo, para poder compreender o lamentável e contraditório comportamento espírita, pois que tive muita dificuldade em aceitá-lo, por não ver o menor sentido dos profitentes de uma doutrina, como é a espírita, exemplificarem totalmente o contrário dele, sobretudo no campo moral.
    Menina, eu fui procurar em Freud, em Adler (que gosto muito), em Jung e em um monte de gente, porque vivia torcendo para que eu estivesse errado no que venho vendo, há muitos anos, acreditando que pudesse ser alguma miopia ou algo parecido que estive instalado em mim.
    Eu não estava enganado não, a realidade é que espírita não suporta ver outro espírita ser destaque EM NADA. Você para valer alguma coisa no meio espírita tem que ser uma pessoa que “nem fede e nem cheira”, não produz nada, diz que não vale nada, que está melhor do que merece e pratique o máximo possível a humildade teatralizada.
    Amiga, se o próprio Kardec, pela sua competência, inteligência, cultura e dinamismo foi discriminado e até caluniado pelos espíritas da sua época, é natural que muitos espíritas hoje adotem o modelo praticado pelos seus caluniadores.
    Você, Dora, é uma das maiores expressões mundiais na especialidade Espiritismo e Educação, poucos conhecem Kardec como você e é por isto que incomoda e vai incomodar sempre. O problema é que o movimento é tão pequeno que nem sabe que o Espiritismo tem especialidades, assim como a Medicina e que os especialistas nas diversas áreas devem ser ouvidos e RESPEITADOS.
    Lamentavelmente vivemos um movimento absolutamente contraditório àquilo que Kardec ensinou, pois que o igrejismo espírita fala mais alto.
    Beijão.
    Alamar Régis

  • Clecy M. de Souza

    Uma amiga compartilhou seu texto no facebook e como entendo seu desabafo, vou compartilhar e pedir meus amigos que o façam também.
    Continue, força e seu legado ficará para posteridade, acredite professora Dora!

  • Denise Profa

    Fiz uma monografia “Educação Direito de Todos” em que citava Kardec. Apenas tive coragem por ter tomado conhecimento de sua tese “Pedagogia Espírita”.

  • Dora Incontri

    Queridos amigos, quero agradecer a todas as manifestações de apoio, de reconhecimento de meu trabalho, palavras de incentivo e ânimo que recebi desde que postei o desabafo aqui no meu blog! Em três dias, quase 10 mil visualizações do artigo e centenas de comentários aqui e lá no Face. Valeu desabafar, porque tive um termômetro de quantas pessoas se sentem identificadas e beneficiadas pelo trabalho da Pedagogia Espírita. Isso me servirá de força para continuar o trabalho!

  • Vânia Canela

    Maravilha! Você falou em nome de todos que sentem na pele o preconceito. Não desista nunca, continue seu trabalho. Estaremos juntas sempre!!!

  • Júlio cezar

    Parabéns pelo texto.
    O grande problema são os interesses políticos, o retorno material, e por aí vai…
    Sem isso nada avança.

  • Eliana

    Por pensar como você, me solidarizo à causa. Pra você não desanimar, quero lembrá-la que somos humildes representantes de um estudioso do século XIX que ainda não teve apoio amplo, geral e irrestrito dos seus ditos seguidores. Costumo dizer, depois de muita discussão, que o Espiritismo tem mais “simpatizantes da causa” do que espíritas. Mas, já é um começo. Sempre lento, mas um começo.

  • Silvia Moro

    Dora moro no Texas (Houston) hà um ano e freqüentei o CELD por 15 anos e acho que vc imagina o que encontrei aqui. Um Centro que funciona há mais de 15 anos com uma freqüência de no máximo 25 pessoas por reunião, todos brasileiros. Iniciamos há 2 meses a evangelização infantil aos domingos e peço sua orientação em quais livros seus e outros posso buscar recursos. Hoje nosso grupinho tem 10 crianças e espero que consigamos multiplicar esse grupo.
    Eu era professora no RJ do Ensino Fundamental, tenho um filho de 10 anos que é espírita desde antes da barriga pois demonstra seus conhecimentos enraizados e sei que ele será um grande propagador da Doutrina Espírita e quero como mãe espírita poder auxiliá-lo. Obrigada por trazer essa reflexão, pois é uma forma de tornar-nos mais convictos nos nossos ideais.😘

  • Lucas Sampaio

    Dora, os espíritas livres-pensadores estão com você. Estranho seria que numa cultura tão atrasada a Pedagogia Espírita encontrasse maior receptividade. Ainda assim, é preciso trabalhar. Mãos à obra!

  • Luciana Luz

    Eu já me indignei também com muitas coisas, já quis abandonar o movimento espírita por isso, já quis o isolamento da prática silenciosa, porém efetiva, já até “namorei” outras filosofias por puro desencanto pelo que vejo do que nós espíritas estamos fazendo com o Espiritismo. Mas chegou um momento que comecei a sentir a eternidade dos nossos espíritos, a atemporalidade da proposta espírita e a sentir que, apesar dos pesares, é uma fase talvez necessária para que um dia, num futuro que não vivenciaremos com esse corpo que hoje usamos, o Espiritismo possa estar mais forte que nunca. O que são 150 anos na história de uma humanidade? Não é nada. É um sopro! Hoje, nessa vida, talvez você não consiga o espaço que a pedagogia espírita merece e precisa, mas hoje, toda essa vida de trabalho e dedicação, é apenas uma parte, uma etapa, uma semente… Um dia, tenho certeza, nada do seu belíssimo e competente trabalho terá sido em vão. Os espíritos que nos pedem ajuda direta e indiretamente não sentem o tempo como nós sentimos. Para eles, o trabalho de uma vida é uma etapa de um trabalho muito maior, de uma vida muito maior. Isso não significa que devemos nos acomodar, isso nunca, muito pelo contrário! Significa que, mesmo que nossos planos não tomem o rumo que idealizamos, devemos continuar realizando o que achamos certo, fazendo o que manda nossa alma, mesmo indignados, prosseguimos. Mas tenho certeza que vc sabe disso! 😛
    Só queria mesmo dizer que vc não está sozinha nessa indignação, que mesmo os anônimos e que não fazem trabalhos grandes e renomados como você, apenas os simples trabalhos pequeninos, sofrem o mesmo tipo de preconceito, se indignam e querem gritar ao mundo também nos momentos mais frustrantes. Somos muitos! 🙂

  • Cimael Campos

    Olá Dora! sou um pequeno da Pedagogia Espírita.
    Não vos amedronteis! As línguas de fogo estão sobre as vossas cabeças(…)
    (…)pregareis o desinteresse aos avaros,a abstinência aos dissolutos,a mansuetude aos tiranos domésticos e aos déspotas:palavras perdidas,eu o sei,mas,que importa!É preciso regar com os vossos suores o terreno que deveis semear,porque ele não frutificará e não produzirá senão sob os esforços reiterados da enxada e da charrua evangélicas.Ide e pregai!(…)
    (…)Que a vossa falange se arme,pois,de resolução e de coragem!Mãos à obra!a charrua está pronta;a terra espera;é preciso trabalhar.
    E.S.E-Cap.xx item 4.Missão dos Espíritas.Allan Kardec.

  • Roberson Dias

    Cara Dora,tudo isto faz parte de uma ordem natural do pensamento humano….não se entristeça e muito menos se desanime com estas atitudes.Se remontarmos ao passado,veremos que as grandes revoluções demoraram séculos para serem compreendidas.O próprio Cristo começa agora a ser compreendido em verdade e espírito, do que dirá idéias como as espíritas,que promovem e provocam uma profunda mudança interior?Trabalhos como o seu só engrandecem o Espiritismo e o seu futuro.Vamos em frente!!!

  • Edmar Jorge de Almeida

    Caríssima Dora,

    Li, sensibilizado, o texto sobre a conspiração do silêncio.
    Nossos cumprimentos pelo brilho e coragem!

    Experimentamos a tortura e o sacrifício das fogueiras contemporâneas, intelectuais, preconceituosas e excludentes. Dissimuladas, ocultas e hipócritas!
    É o preço do novo testemunho, depois da escravidão religiosa, seguida da dominação cientificista estéril, que se nega a admitir a existência do Espírito e de sua influência no fenômeno das vidas.

    Lamentemos aqueles que poderiam aproveitar a oportunidade, tardia, da penúltima hora, de experimentar a mais extraordinária quebra de paradigmas, insistindo em permanecer nas sombras da satisfação superficial dos conceitos sem alma.

    Parece que o nosso testemunho passa, exatamente, pela necessidade de resistência às últimas trincheiras das sombras do orgulho e da vaidade da intelectualidade estéril, que se satisfaz com a aparência do túmulo caiado.

    Edmar Jorge

  • Jaqueline Peixoto

    Professora … Eu não a conheço pessoalmente ainda e estou sendo um tanto ousada em meus e-mail e recados, me desculpe, mas vou deixar mais um: “Os tempos são chegados”; não é um momento fácil. As escolas e universidades precisam de novos paradigmas, as ciências precisam ser renovadas, é preciso morrer o ser velho para nascer um novo ser. E esse movimento já começou e precisamos nos encontrar intimamente para contribuir na transformação maior. Algumas propostas chegaram até mim vindas da Escola Eurípedes Barsanulfo, em Sacramento-MG. Repasso rapidamente para vc, nessas poucas palavras. Espero que encontre o que está procurando! Com carinho! Jaqueline Peixoto

  • João Haroldo Diniz

    Meus parabéns! Te conheci através da Boa Nova,te admiro demais,te apoio e tenho um projeto em que você está incluída,concordo plenamente,nós espíritas temos que nos mostrar,temos que tomar posição,existe alguns que se escondem,apesar de tudo confio na sua vitória,no seu trabalho,tenho alguns livros teus,já assisti uma palestra com você na UFF,em Angra dos Reis,e que Deus posso te proteger sempre que a pedagogia espírita seja um dia implantada em sua essência. Obrigado por seu trabalho!

    Um abraço,do seu admirador!

    João Haroldo Diniz.

  • Angela Maria de Souza Bueno

    DORA, SOU PROFESSORA UNIVERSITÁRIA APOSENTADA DA UFSC, TAMBÉM DOUTORANDA PELA USP, E SEMPRE FUI ESPÍRITA. CONHEÇO E ADMIRO TEU TRABALHO!
    EU TAMBÉM CONHEÇO BEM ESTA DISCRIMINAÇÃO VELADA, DA QUAL, TENHAS CLARO ( EMBORA NÃO CONFORTE), NÃO ÉS “PRIVILEGIADA”, NEM TU NEM A PEDAGOGIA ESPÍRITA.
    HÁ SIM QUE POR A BOCA NO TROMBONE, E QUE ISTO SEJA CADA VEZ MAIS FEITO POR PESSOAS GABARITADAS.
    MUITOS FORAM “ESCAMOTEADOS” PELA ACADEMIA – PRATICAMENTE NINGUÉM SABE DO TRABALHO DE A. R. WALLACE NA TEORIA DA EVOLUÇÃO, POR EXEMPLO.

    TALVEZ FOSSE INTERESSANTE REALIZAR UM ENCONTRO INTERDISCIPLINAR, COM OS REPRESENTANTES/ATUANTES DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS DE MÉDICOS, JURISTAS, ADVOGADOS, DA FEB, DOS ROUSTAINGUISTAS, E OUTROS QUE HOUVEREM, A FIM DE DEBATEREM TAIS DIFICULDADES.

    SUGIRO QUE DEPOIS DE UM TAL ENCONTRO, POSSA SER PROPOSTA UMA MESA REDONDA, FORMADA POR DOUTORES DE DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO, A FIM DE DEBATER ESTES ASPECTOS DA DISCRIMINAÇÃO NO MEIO ACADÊMICO, NA PRÓPRIA SBPC!!!

    É INSCREVER UM TRABALHO…E VER O QUE ACONTECE!!!

  • Solange Ribeiro

    Em síntese, a educação no Brasil anda a passo de tartaruga não é de estranhar quando se fala em Pedagogia Espírita. Entendo e apoio seu desabafo. É muito bom saber que alguém se importa e trabalha por essa causa tão nobre. Parabéns e força Dora, Jesus também foi incompreendido e retaliado. Abraço

  • Nelson Alves

    Cara DORA.
    Como já dizia Einstein: “Triste época a nossa, em que é mais fácil desintegrar um átomo, do que um preconceito”.
    Seu artigo mostra-nos a ponta do iceberg da discriminação ao Espiritismo e é corajoso em abordar uma questão que vem travando a evolução espiritual da Humanidade, onde nós Espíritas temos uma parcela enorme de responsabilidade nesse estado de coisas.
    Junto com um grupo de Amigos da Luz, estamos criando uma organização para trabalhar um encaminhamento possível, para trazer Luz a essa problemática.
    Muito nos ajudaria se pudesse lhe expor nossas ideias e partilhar um pouco da sua experiência.
    Poderia entrar em contato comigo?
    Saudações Crísticas!

  • Humberto G. F. de Barros

    Dra. Dora Incontri, que trabalho fantástico você está liderando e realizando. Parabéns. O desafio é grande e o apoio pequeno. Mas não se desanime. Sabemos que todos aqueles que transcenderam a própria existência e o próprio ego, padeceram do mesmo mal. O exemplo perfeito é nosso mestre maior.

    Nesse paralelo, será que podemos concluir que o volume de adversários seja uma boa medida identificar o valor de um projeto? Mais um motivo para se animar!

    Que seu “grito”, escrito com a qualidade de uma grande escritora, seja ouvido por aqueles que tenham interesse no estudo e no progresso. Os que optam negar ou ridicularizar sem dar oportunidade à razão e ao diálogo, que os amemos e ajudemos através de nossas preces.

    Vamos em frente!
    Forte abraço,

  • Adão de Araujo

    Amiga e irmã Dora Incontri,. Oportuno o seu desabafo.. Devo dizer-lhes que tenho publicado com regularidade textos do seu livro “A Educação segundo o Espiritismo”,em vários sites espiritualistas,: Espirt Book. Amigo Espírita e Kardec OnLine. A receptividade tem sido excelente!
    Um forte Abraço e muita paz. A LUTA CONTINUA!

  • Marcio Gentil

    Prezada Dora,

    Faço de seu desabafo/grito, também o meu! Em geral sou tido como ireverente no movimento espírita, no qual, trabalho em decorrencia de minha insistência do estudo sério e da busca pelo diálogo com a sociedade, haja visto que as casas espíritas se constituem quase que na totalidade em templos fechados e beatos sem no entanto buscarem as suas inserções nas comunidades a onde tem os seus endereços!
    Há anos me dedico ao estudo das obras de Herculano Pires, as suas, Herminio Miranda, Jorge Andrea, Leon Denis, Ernesto Bozzano. ..E gostaria de “engrossar” o seu coro e lhe dizer: VIVA A ABPE E O SEU ESFORCO INCONDICIONAL NA LUTA POR UM ESPIRITISMO MAS LÚCIDO E ATUANTE EM PROL DA TRANSCENDENCIA HUMANA!!!

    Um grande abraço,
    Márcio Gentil

  • Adalgir

    Na vida muitas vezes é preciso coragem, para dizer ou tecer certos comentários, que com certeza não devem agradar a muitas pessoas,parabéns.

  • Juliane Brenner

    Adorei suas colocações e, se te serve de consolo, sofro do mesmo mal e dilema. Muito agradecida por falar exatamente o que sinto e penso.

  • Idalina Ferrera de Araújo

    Dora… O pior cego é aquele que não quer ver. O Espiritismo está no ar e incomoda muita gente. As Leis são iguais para todos, quer aceitem eles ou não. Deus é justo e sábias e justas são Suas Leis. Tenhamos FE e ESPERANÇA….Grande beijo.

  • Vitor

    Dora, tenha força, siga em frente. Os bons espíritos estão a seu lado.

  • Celia S.H. de Mendonça

    Dra Dora Cristo foi crucificado escolhido pelo povo no lugar do ladrão, nosso crescimento é assim, mas não podemos desistir enquanto formos intuido em oração, porque até estas ispirações são dirtorcidas como me foi entregue uma partes de seu desabafo interptada para o pensamento da autora da mensagem que é terevendramini@gmail.com , os espiritas disputam se dividem não tem movimento espirita nada é apenas autoritarismo, muito diferente até que outras religiões que para mim não dá mas eles são unidos, seguem com familias, encontram para se ajudarem, nossos encontros do movimento é só pra mostras intelectualidade diferente de sabedoria que tinha nosso Chico.

    Não esmoreça toda luta nos fortaleçe, e contamos contigo pq não temos muito mais representantes ilustres apenas anonimos

  • Julio

    Boa tarde Dora, acho que entendi seu texto, eu tenho estudado Alan Kardec nos últimos anos, e uma coisa que percebi (opinião), é que não dá pra massificar o Espiritismo, não enquanto ainda formos “selvagens”, O trabalho do Espírita equivale a apagar um incêndio com conta gotas, mas mesmo assim tem que continuar. Na minha visão, se esse conhecimento for massificado hoje (considerando a preguiça que o ser humano tem em relação aos estudos), teremos uma invasão dos espíritos atrasados (semelhante atrai semelhante), e nossa evolução se atrasará. Enfim, só saberemos daqui a muito tempo, mil, dois mil anos, ou mais ou menos… só Deus sabe.

  • Pedro Nelson Pail

    Querida Dora , sou teu fã , e te digo que isso acontece também por aqui no RS , mas como tudo , a cada década o seu labor , apesar de eu também ter as mesmas preocupações nesse aspecto , em que as Universidades só se preocupam em formar cavalos para atender as demandas do consumismo , são como moscas voando em volta do estrume , sem pousar , ou como cachorro correndo atrás do próprio rabo , sem nunca chegar no ponto crucial !!! Tenho tido dificuldades na aula de Artes , para demonstrar essa realidade invisível , porém mais real que todas as realidades do mundo concreto !!! Disseste bem, são intelectualóides , genialóides e por aí vai !!! Assino em baixo todas as tuas proposições !!! Abração …

  • Daniela Henriques

    Concordo PLENAMENTE com o texto. A família do meu marido é católica, daquelas q acham q ir a missa é o importante (nao conhecem nada da vida de jesus), e nao se pode tocar no assunto espiritismo q ficam constrangidos. É lamentável!

  • Fernanda Siqueira Dias

    Façamos nós a ruptura com essa prática: saiamos nós em trabalho por um espiritismo que reflexiona, que conscientiza os novos adeptos que a Doutrina segue evoluindo, como Allan Kardec nos sugeriu fazer, não partindo de premissas falsas, mas em bases científicas e que são sim discutidas amplamente. Parabéns pelo trabalho! Almejo poder fazer essa pós algum dia. Abraço!

  • mauricioaz

    Talvez seja oportuno para todos nós que trabalhamos, em algum grau, com mudança de posturas, com educação, a observação do que poderíamos chamar de visão idealizada de um processo de mudança. A meu ver, é ela a responsável pela decepção com o ritmo, com a aceitação, e até com um separatismo maniqueísta que depois conduzirá a muitos equívocos posteriores. O educador idealista seria, nessa visão, aquele que se vê como portador de uma mensagem fundamental tão importante que só pode ser bem recebida por aqueles que não a possuem ainda (ver a postura de Paulo assim que refeito da visão emancipadora, dirigindo-se à Sinagoga para pregar o Cristo pensando ser seu dever conduzir a Boa Nova aos seus ex-companheiros judeus, provocando duríssima resistência). Como isso não ocorre o educador decepciona-se, ataca, separa-se.. É assim que as organizações mudancistas como partidos, religiões, filosofias vão se congelando, se fechando e, paradoxalmente, se tornando forças da estagnação. Porque a mudança lastreia-se na esperança e na generosidade de seus proponentes. .
    Para tentar propor um pouco a discussão, quero levantar se a raiz de tal procedimento não estaria em isolar a mensagem, o conteúdo educativo, do arcabouço psicológico daqueles que a recebem? Parece-me claro, que, para muito além da racionalidade e objetividade da contribuição que o emissor de uma mensagem de mudança traz, existe um processo de identificação do receptor (e do emissor) com a mensagem, que faz com que ambos, para muito além de discutirem o texto “qual tese mais corresponde á realidade/”, discutem realmente o subtexto “quem é o melhor?”, o que evidentemente complicará, em muitos casos impedirá completamente. o processo educativo. Isso aconteceria nas religiões? Isso aconteceria nas disciplinas científicas, nas correntes acadêmicas, nas escolas filosóficas? Será que poderíamos analisar esse fenômeno não apenas para criticar a resistência ao Espiritismo junto a outras ciências e instituições, mas também a resistência do Espiritismo a outras influências? Em oposição a essa postura educativa idealizada, talvez pudêssemos, com tal discussão (especialmente com um detido exame dos ensinamentos de Ananias e Gamaliel ao recém convertido Saulo de Tarso), propor uma postura educativa lastreada no ser humano, local precioso onde, não importa o que idealizemos, acontecerá ou não a mudança.

  • marioudia@hotmail.com

    o espiritualista de hoje está frio e escondido, como que as novas gerações vão entender esta doutrina se não tem quase nada nos meios de comunicação. acho que ta na hora do verdadeiro espiritúalista acordar.

  • Luiz

    Bom dia, concordo com você Sra. Dora, concordo que o Espiritismo através dos Espíritas deve ser cada vez mais presente e “audacioso” no sentido de se defender, de defender suas práticas e crenças. Vejo hoje ataques de todos os lados sobre o espiritismo; são católicos, protestantes, ateus, tem de tudo. Sei que a doutrina prega a paz e a harmonia mas não dá pra ficar tão submisso frente a tantas afrontas. Eles pedem provas acerca dos fenômenos que a doutrina defende, e quando apresentamos (hoje já existem alguns artigos científicos que comprovam alumas coisas) eles torcem o nariz e fazem de conta que não viram. Mas acho que a verdade não precisa de que ninguém acredite nela para que ela exista,ela existe por si só, e só a mentira que precisa de fiéis submissos e bajuladores para que exista.

  • Julliano Guerrero

    Não esmoreça companheira, aos poucos nessa luta árdua alcançaremos nossos objetivos.

  • Dárcio A. Cintra

    Dora, saiba que estamos contigo, nós, do grupo Ciência Espírita, no Facebook. Seu texto foi publicado lá e compartilhamos de tua dor e angústia. Não desanime, porém. Saiba que há muitos com você, buscando o mesmo ideal. E nossa persistência será premiada, tenha certeza. O Espiritismo precisa de mais pessoas como você. Eu já gostava de ti. Agora, depois deste desabafo, te amo de verdade. Parabéns!

  • Adalberto

    ….Parabéns, coragem no coração!!!!

  • Vania Cristina Silva

    Boa tarde! Deixo aqui meu apoio, torcendo para que um dia, isso seja revisto com seriedade por todos com o devido respeito .
    Afetuoso abraço!

  • Mônica Maria Ventura Santiago.

    Dra Dora, olá!
    Este Artigo segue atualíssimo e, tristemente, receio que ainda o será por algum tempo.
    Coragem! Fé e ânimo na luta apesar de tudo!
    Fraterno, terno e solidário abraço!

  • Roberto

    Toda visão transformadora encontra resistência!

  • andre de azevedo araujo

    Belíssimo desabafo! Nós espíritas somos os principais culpados por estarmos em 4 plano no que trata o respeito e tolerancia religiosa. Logo nós que não praticamos rituais, não saimos pelas ruas cooptando pessoas, que não impomos nosso pensamento, mas que incomodamos muito com a nossa lógica e fundamentação e talvez seja aí o ponto nevralgico, pois quando não se consegue refutar no campo ideologico, tentam destruir, abafar, perseguir e desencorajar!
    Siga firme! lembre sempre das palavras do Cristo: Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
    Siga com coragem, fé e a paz dos justos!

  • comema2016

    Gostaria de recomendar essa tese que trabalha exatamente essa questão levantada por você.
    Uma fabrica de loucos : psiquiatria x espiritismo no Brasil (1900-1950)
    http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000404162

  • Rômulo de Souza Moraes

    Na verdade o pensamento de alguns Espíritas é que ficaram alguns séculos antes do século XIX.

  • Andreza Brignoli

    Parabéns pela colocação. Adorei seu artigo e concordo plenamente.

  • Edmilson

    Concordo plenamente com o seu desabafo. Sou professor de história, filosofia e sociologia e palestrante em grupos espíritas de minha cidade, Campos dos G Goytacazes e São João da Barra no Estado do Rio de Janeiro.
    Tenho questionado como educador do Ensino Médio o porquê do Kardec não constar entre os pensadores do séc. XIX nos livros didáticos de meus alunos e também da inexistência de discussão dos ensinamentos de Jesus Cristo nessas obras didáticas.
    Concordo com tudo que disse e precisamos nos movimentar para nos fazermos ouvidos. Não podemos somente ser moda de novelas globais onde a filosofia espírita é apresentada as vezes de forma distorcida e a interesse do sensacionalismo.

  • Tassiami

    concordo com seu desabafo, não sou estudiosa como você, mas busca há muitos anos compreender a filosofia espirita, não há aceito como religião, mas como uma filosofia, e é impressionante, como muitos que se dizem espiritas, a qualquer comentário sobre filosofia, ficarem rudes.. enfim, e qualquer comentário que vc faça que é adepta dessa filosofia, quase apedrejada se é.. Enfim, mas vamos que vamos que ainda será assim, e que venham dias melhores

  • Maria do Socorro de Sousa Rodrigues

    Conheço seu trabalho e sua coragem em desbravar esta floresta ainda muito densa. Estou na academia e sei bem do que falas. Como sei! Mas a árvore que dá bons frutos, permanecerá. Sei que é um desabafo e faz parte do humano que existe em você, no entanto, creio que há um terreno sendo semeado, embora a terra seja ainda muito árida. Não desista de suas nobres tentativas, se acreditas nela , como creio. Se lembrarmos Jesus, não é Dora, Ele que Era e que É, o Cristo, não conseguiu na sua época, fazer com que a sociedade compreendesse sua sublime mensagem, no tempo em que esteve entre os homens, mas como a árvore era boa, deu frutos tão bons, que se multiplicaram, mas ainda hoje não sabemos, sequer, saboreá-los, porque nossa pequenez espiritual é enorme! Não creio, e posso estar equivocada, que haja maldade ou boicote no movimento espírita. Vejo tudo mundo lutando nos seus limites, com suas ferramentas e a hora certa chegará, no tempo que não é o nosso. Continue lutando até seu último dia dessa existência, confiando na equipe espiritual e nos que te acompanham, que se abrirá uma janela onde ainda não há portas. Sobre os convites para expor as boas ideias, no movimento, penso que um pouquinho só de brandura e cautela, sem faltar com as tuas convicções, é claro, no momento de expor sobre o que pesquisas e sobre o movimento espírita, te levará mais rápido aos núcleos espiritistas e ao que te propões, num universo muito maior. Quem sabe não seja de fato esse o teu maior papel na Terra? Não tens perfil de enfraquecimento, mas sei que às vezes bate um cansaço! Uma árvore boa dará sempre bons frutos!
    Jesus te ilumine a caminhada na busca desses nobres ideais, hoje e sempre!

  • Sérgio Manfredini Vianna

    Prezada doutora Dora Incontri.
    Lí seu artigo acima e entendi. Vivemos ainda de discriminação, principalmente do que desconhecemos ou conhecedores, nos apoderamos ortodoxamente.
    Espírita, vejo cada vez mais a academia permear esta doutrina. Mas realmente o narizes torcem. No passado era a fogueira antecedida da tortura. Hoje, que operem o septo nasal. Já se falou de romances diabéticos, água com açucar, mas a doutrina deve ser entendida e lida, nos mais diversos níveis do conhecimento. Parabéns. Lembre-se que uma luz não pode ficar sob a mesa, e sim no alto candieiro.
    Aceite meu fraterno abraço cristão. Alguri!
    Sérgio Artur Mafredini Vianna. UFPR. aposentado.

  • rodrigosarmentobrant

    Olá Dora, belo texto. Realmente em muitos momentos há esse preconceito velado contra o espiritismo. Acredito que basicamente por estar no limiar do dogmatismo e do materialismo, apresentando um equilíbrio e maturidade de idéias únicos. Estamos em fase de transição planetária, assim todos os conhecimentos que levam a uma evolução social são combatidas. No livro dos espíritos fala que o mal só prevalece porque os bons não agem o suficiente. Você é uma das pessoas que age para mudar esse quadro. Eu e um grupo de amigos publicamos semanalmente vídeos sobre o espiritismo através do Portal Reação (youtbe.com/portalreacao). Nele apresentamos casos de superação onde o espiritismo teve influência, trabalhos assistenciais e estudo do evangelho. Sabemos bem como é esse preconceito e a dificuldade de divulgação do material com conteúdo mais estruturado. No entanto, continuamos firmes a cada dia e oramos juntos para que seu trabalho possa crescer e você possa ter a fé necessária para sempre se manter firme e com um sorriso no rosto. O espiritismo é uma mensagem de extrema alegria, lembrar disso me faz ter a certeza de continuar. Um grande abraço, fique com Deus.

  • olivete Lopes de Albuquerque

    Amiga vai firme. Os grandes mestres sempre estão aparentemente sozinhos porém um dia estarão sendo procurados , respeitados…É no silêncio que se constrói grandes e valiosas obras. Que tal a de Jesus? Abraço.

  • Valdemagno Silva Torres

    E Jesus Cristo não foi pensador no primeiro século? Lutero não foi pensador quando realizou a Reforma? Mas é assim mesmo, minha amiga, quem está fora da curva sofre mesmo. Talvez se Divaldo Franco aprovar suas teses, você tenha ouvidos no Movimento Espírita. Gláucio Cardoso, de Mesquita, teve problema semelhante ao tentar o Mestrado. Como diria Emmanuel numa hora dessas: Persevere. Bjos.

  • Alessandro Signorini de Freitas

    Parabéns pelo belíssimo texto, mostrando claramente as dificuldades hoje enfrentadas dentro e fora do movimento. E vejo tb com muita tristeza o Espiritismo no Brasil se tornando excessivamente religioso e se distanciando dos 3 pilares: Ciência, Filosofia e Religião.

  • Jorge Leite de Oliveira

    Dora, também tento quebrar a barreira do preconceito na UnB com minha tese intitulada Chamados de Assis: os espaços fantásticos do Rio antigo na obra machadiana. Não vai ser fácil quebrar essa barreira. Ore por mim. Grande abraço.

  • Jorge Leite de Oliveira

    Repetindo… Dora, parabéns pelo excelente artigo. Também estou lutando para vencer os desafios do preconceito antiespírita na UnB com minha tese, prevista para defesa em setembro, na pós-grad. em Literatura. Meu doutoramento depende da boa vontade e conhecimento dos avaliadores e meu orientador já disse que não quer espíritas na banca, o que é uma temeridade. Enfim… Unamo-nos na luta contra o ateísmo, que tanta miséria tem causado à Humanidade. Ore por mim.

  • sociedadebrasileiradeestudosespiritas

    Bom! O que posso eu dizer a ti, pois ja vivo tudo isso dentro dos meios do movimento espírita, mas já me habituei, em ser relegado a escanteio, o que me conforta é que todos um dia iremos morrer, e serei levado pela minha consciência para onde acredito viver, que é o mundo do pensamento filosófico lucido.
    Em meu trabalho de conclusão de Graduação em Filosofia que se dará este ano em Dezembro, um dos livros dentre os dez, será o teu A Educação segundo o Espiritismo, quando apresentei as obras para a minha professora que me orienta, ela me perguntou se tinha certeza dos livros, e eu disse, muita certeza, ela sorriu e disse, mãos a obra.
    Não estou aqui para tentar te agradar DORA, não faço isso, mas de minha sinceridade quero dizer, gosto muito de seu trabalho, falo muito de você em meios estudos de grupo dos locais espíritas de estudo, e o que vejo é uma grande admiração das pessoas por você, o problema esta mesmo não nas casas espíritas, mas sim, no que se refere a federações.
    Abraço
    Recordei de Jesus ao dizer a Pedro.
    – Pedro! te levarei a lugares onde ninguém quer estar

  • Mônica Cristina de Oliveira Ribeiro

    Apresentei um artigo no evento ABHR falando justamente sobre a Dominação que há dentro do movimento Espírita no caso enfoco as apostilas do ESDE adotadas pela FEB, que aceita ser a casa Mater do Espiritismo no Brasil, mas que também aceita e estimula um estudo que foge da fonte _ Obras Básicas, usem as desculpas que quiserem mas nada justifica não estudar a fonte.

  • Mario Gomes

    MUITO BOM…
    PARABÉNS. ….ASSIM QUE MUDAMOS AS CONCIENCIAS…DA HUMANIDADE

  • Marcos Alberto Chazan

    Querida Dora,
    Acompanho seu trabalho há muitos anos e meu respeito só tem aumentado.
    Receber o silêncio das pessoas que estão fora do movimento espírita é, até podemos dizer, esperado, o difícil de entender é o silêncio daqueles que se dizem espíritas. Mas reconhecemos esses espíritas que entram para a “doutrina” sem permitir que a doutrina entrem em suas consciências.
    Vejo outras idéias também receberem esse mesmo silêncio, ou pior, também serem atacadas sem ao menos serem ouvidas, estudadas ou discutidas.
    Sinto a mesma frustração, pois imagino onde poderia penetrar as idéias espíritas se o movimento fosse mais unido, pujante e organizado.
    Não sei exatamente como ajuda-la nessa empreitada, pois não disponho de recursos financeiros, portanto meu tempo é limitado pela necessidade da sobrevivência.
    Mas, me coloco à disposição. Sou dirigente de um centro espírita na zona norte de São Paulo que também colocamos à sua disposição.
    Tenho certeza que esqe também seria o desejo da nossa Ana (Irene).
    Meu carinho sincero e beijo caloroso.

  • PIRES

    A parte que mais me interessou foi os livrinhos de auto ajuda em um sistema excludente por essecia que é o de nosso país. Assistam o fracaso do espiritismo, google. a religião mais desconhecida do mundo espiritismo. Próximo de 8 milhões de adeptos e possíveis dez milhões de simpatizantes num mundo de 7,5 bilhoes de seres.

    • Jorge Leite de Oliveira

      “Muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” Quem disse isso foi Jesus, guia espiritual da Terra que até hoje não foi plenamente entendido, pois em seu nome milhões perderam e ainda perdem a vica. Também acabo de ter tese sobre a literatura espírita aprovada em universidade pública brasileira, sem que a coordenação do curso escrevesse uma única linha de comentário a respeito. Quanto a números, isso não é o que mais importa nas leis divinas. Também o número de habitantes da Terra é de um terço do que existe no mundo espiritual, onde a verdade é plenamente conhecida, mas as consciências não são violentadas, haja vista a necessidade de exercitarmos o livre-arbítrio. Deus é senhor do Universo e não somente de um insignificante planetinha chamado Terra que, ante a grandeza de estrelas milhares de vezes maiores do que nosso Sol, que, por sua vez, é um milhão e trezentas mil vezes maior do que ela, nada significa. Deus não tem pressa, pois nos criou para superar a insignificância, não de nosso planeta, mas de nós mesmos. E Ele nos criou para a eternidade e não para uma vida de 50 ou 100 anos. Não se esqueça: ainda hoje, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos! Querendo você ou não, um dia terá que se sujeitar às Leis Divinas que nos exigem ser perfeitos, com o que o Espiritismo concorda e, por saber o quanto ainda estamos longe da perfeição, acompanha a Mente Divina que, pacientemente, espera, ao longo dos milênios, pela transformação de cada um de nós, não em animais que subjugam o espírito, mas em espíritos que dominam a animalidade. Foi isso que levou o Cristo a dizer: “Brilhe a vossa luz!”

  • Ivonete Roman

    Minha querida
    Qdo estudava Psicologia tu me acompanhavas com teus textos sobre educação . Introduzia nossa pedagogia em trabalhos de grupo e todos gostavam ,inclusive os professores …..
    E perguntavam : quem é Dora Incontri …….
    E eu falava : discípula de Herculano Pires ,uma mulher admirável .

    Dora, há vinte anos temos um grupo de estudos Joanna de Angelis.
    Estudamos quietinhos toda quarta feira
    Sou uma espírita, realmente espírita, realizada .
    Hoje , experiente , percebo que os espíritas ainda não entendem O Espiritismo ,inclusive muitos dirigentes que só viajam para fora ….E triste !
    Mas sou incansável e de vez em quando conseguimos que alguém desperte e me diz : você me salvou !!! Agora vou atrás da minha totalidade e eu respondo : então vamos juntos !
    Até um dia minha querida

  • JOSÉ MARCELO COELHO

    Prezada Professora Dora. Estamos em 2017, e nada mudou. “Mudaram as estações…nada mudou”…como nos ensina a música. O Espiritismo, no Brasil, assumiu uma perigosa e alienante postura. Realmente estamos negligenciando Kardec. Pobres daqueles que tentam se opor a essa corrente alienante. Não podemos criticar nada que venha de Chico Xavier ou Emmanuel. Não temos o direito de opinar sobre as obras subsidiárias, que, muitas vezes, corrompem o entendimento doutrinário fundamental espírita. Agora, tudo no que se fala é na destinação desse país como Pátria do Evangelho. Esse conto de fadas defendido cegamente por pessoas a quem interessa manter o povo na ignorância e na inação. Lamento muito pelos rumos que a Doutrina Espírita foi “obrigada” a tomar nesta nação. Os livros de autoajuda proliferam…Kardec segue esquecido, e o ranço católico apostólico romano segue empesteando os ambientes doutrinários. Qual será o futuro do ESPIRITISMO NO BRASIL. Realmente não sei. Até porque os jovens não suportam mais ouvir os mesmo e cansativos temas nas reuniões doutrinárias, que já desistiram de frequentar, ainda que se declarem espíritas. Enfim, triste quadro.Fraternal abraço.

  • Rômulo de Souza Moraes

    Triste realidade! Herculano Pires já alertava sobre isso é era também ignorado.

  • Jorge Leite de Oliveira

    Há um equívoco muito grande sobre os “rumos do Espiritismo” no Brasil e no mundo. Há, sim, trabalhadores, muitos deles anônimos, que vêm abnegadamente divulgando nossa Doutrina no Brasil e no exterior. O que ocorre com as críticas é o esquecimento desta frase de Kardec: “Trabalho, solidariedade, tolerância”.
    O fato de divulgar obras que parecem serem contraditadas pelo momento atual de nosso país e crer nelas não deveria ser motivo para desencantos, críticas, ataques… O próprio Kardec, ainda que criticando certas obras, não “proibiu” aos espíritas lê-las. O kardecismo é também um equívoco, pois só Jesus e seu Consolador, expresso na opinião dos Espíritos iluminados que trabalharam nas obras publicadas pelo Codificador do Espiritismo devem ser fruto de nosso estudo e reflexão, coadjuvados pela transformação moral de cada um. Fraternalmente, Jó.

  • Jorge Leite de Oliveira

    Logicamente, quando Kardec se alinha com o Cristo e seus emissários ele também é digno de nosso respeito, estudo e admiração. Sobretudo, porque ele esforçou-se, até o fim, em praticar o que dizia.

  • Dêner

    É minha irmã, não é fácil.
    Mas lembre-se: Jesus sofreu tudo isto e muito mais que qualquer um de nós e venceu o mundo.
    Em Lucas 10:24 “O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo acima do seu senhor.”
    Sigamos sempre lembrando seu exemplo e trabalhando.

  • Adriana Mengotti Schreiber

    Admiro seu trabalho, e reconheço a exclusão do Espiritismo em campos acadêmicos, como também em muitos lugares que preferem tratar o Espiritismo como meramente uma religião sem poder acrescentar nada em outras áreas do conhecimento.Sei da riqueza de idéias que podemos usar na educação, da transformação moral que o estudo do pensamento espírita pode fazer. Acredito que a ignorância e o medo da responsabilidade que a Doutrina pode porporcionar, sejam causas desta restrição a esse pensamento que é libertador.Sou educadora espírita e procuro mesmo que sem expor nomenclaturas adotar o que entendo pela pedagogia do ser integral.Abraço e agradecimento por me fortalecer em seus escritos.

  • Rita Lins

    Parabéns pela sua clareza de ideias. Estou feliz em conhecer seus trabalhos agora, pois sou espírita e não tinha visto ou lido expressões tão claras sobre ser espírita.

  • Nicácio Dias

    Gratidão! Parabéns irmã! Sou apenas um leitor, admirador e às vezes um estudante dessa doutrina de paz profunda. Pelo pouco que li aqui já não me sinto só em meio a tantas fascinações por ideologias exclusivistas e idolatria por personalismos em política e em “religião”.

  • Jorge Leite de Oliveira

    Muito bom texto. O grande problema de muitos espíritas acadêmicos é tentar juntar teorias humanas, como o marxismo ao espiritismo. Também tenho artigos recusados nas academias por enfocar a Doutrina Espírita, mas precisamos compreender que Kardec era profundamente cristão, e dizer que O Evangelho Segundo o Espiritismo foi uma concessão do codificador à Igreja é total desconhecimento do que seja o Espiritismo: ciência, filosofia e moral, no que entra seu aspecto religioso, haja vista que Kardec afirmou, com todas as letras, que o verdadeiro espírita e o cristão verdadeiro é a mesma coisa.

  • Maria do Socorro de Sousa Rodrigues

    Como tudo que emerge dos seus estudos e de sua permanente e criteriosa pesquisa,o texto é muito verdadeiro.
    Penso que não deveria haver divisões, reprovações, exclusões, especialmente no meio espírita, mas, infelizmente, temos pessoas de vários matizes e entendimentos nas lides espiritistas. Se todos soubéssemos nos respeitar, o diálogo fraterno, mesmo de pensamentos antagônicos, seria altamente salutar para o crescimento de todos. Quando chegaremos lá, hein! Quando?

    • João Haroldo Diniz

      Sempre admirei suas colocações sinceras sou espírita e tenho estudado bastante as obras básicas,um dia vou conseguir fazer um curso de pedagogia espírita,com você 👏👏👏

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